Neymar, eu desisto de você

Parecia que um final feliz estava por vir: no dia 30 de janeiro deste ano, o Santos anunciava o retorno do craque Neymar. Doze anos depois, o menino da Vila estava de volta ao lugar que o revelou para o mundo. Diante do anúncio, várias expectativas foram criadas, tanto por parte da torcida santista, que via o maior ídolo recente de volta, quanto do torcedor brasileiro, que sonha com um renascimento do jogador mais talentoso do futebol nacional na atualidade. 

Mas a expectativa não se concretizou: em um curto retorno ao Santos, Neymar teve 12 partidas, três gols, três assistências, e diversas polêmicas no extracampo. Jogos da Kings League, uma espécie de torneio que tenta copiar o futebol, foram mais importantes ao craque do que reerguer aquele velho Santos que sempre pinta como um dos favoritos.  

Todos esperavam de Neymar uma força de vontade, um desejo de estar em campo, uma recuperação para que enfim voltasse a ser aquele craque que surgiu no Santos, que brilhou no Barcelona e que decidia jogos pela Seleção Brasileira. Mas quando o assunto é Neymar, ele prova, incansavelmente, que expectativas não são correspondidas. 

Neymar assinou com o Santos até o fim deste mês e, neste domingo (1º), entrou em campo no que pode ter sido o último jogo dele neste retorno ao Peixe. A oportunidade de redenção estava clara ao jogador: titular e capitão do time, jogando na Vila Belmiro, e, em caso de vitória, o clube sairia do Z-4 do Campeonato Brasileiro. Parecia que um final feliz estava por vir.  

Mas, novamente, Neymar mostra como sabe destruir qualquer expectativa.  No 1º tempo, o craque comete uma dura falta no jogador do Botafogo. Após receber o cartão amarelo pelo lance, o jogador fez o que sabe fazer de melhor: reclamar. E o que está ruim em relação ao “menino Ney”, sempre pode piorar: aos 30 minutos do segundo tempo, Neymar empurrou a bola para o gol com as mãos, e foi expulso pela tentativa de trapaça. Nas redes sociais, disse depois do jogo: “Como tem juiz ruim, hein”. E aqui eu digo: como tem jogador displicente, hein”. 

Jornalista: Sara Zeferino
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