No último sábado (2), a Seleção Brasileira chegou ao 9º título da Copa América Feminina, a conquista marcou a primeira de Arthur Elias como técnico e provavelmente a última de Marta com a Amarelinha. O roteiro do que pode ter sido o último torneio continental da rainha foi coisa de cinema. Na final contra a Colômbia, a camisa 10 começou no banco e entrou na partida apenas aos 36 minutos do segundo tempo, o suficiente para ser a protagonista na reta final da partida, marcando dois gols que levaram o Brasil para a disputa de pênaltis e, posteriormente, ao título.
Aos 39 anos, Marta conquistou a sua quarta Copa América, as outras três foram conquistadas em 2003, 2010 e 2018. Depois de anunciar a aposentadoria da Seleção Brasileira, ela decidiu aceitar um convite para voltar a vestir as cores do Brasil. E a Rainha do futebol mundial voltou com o roteiro perfeito: sendo a mais talentosa do futebol feminino, a que sempre fez e faz diferença dentro e fora de campo, a que é referência para as mulheres e para as meninas que sonham em ser jogadoras de futebol.
E a Copa, Marta?
A próxima Copa do Mundo Feminina será disputa em 2027, no Brasil, marcando a primeira vez que nosso país será sede desta competição. Pouco depois de conquistar a Copa América, Marta foi perguntada se estará na Seleção Brasileira em 2027. Emocionada, a camisa 10 disse que “não pode garantir”, mas que não pensa em parar de jogar futebol. Fato é: Marta já provou que, se ela quiser, ela estará lá. É a maior da história e apenas ela é capaz de parar a si mesma, tamanha é a sua grandeza no esporte.
“Ela é iluminada”
O técnico Arthur Elias, multicampeão quando esteve no Corinthians e era acostumado a vencer, teve, no último sábado, a primeira conquista no comando da Seleção Brasileira. Perguntado, ao fim do jogo, qual foi o momento mais especial na final da Copa América, o treinador não hesitou em dizer:
“O gol da Marta, claro, que levou o jogo para a prorrogação, um gol iluminado. Ela é iluminada, ela é a rainha.”
