1700 anos do Concílio de Niceia

Em maio de 2025, a Igreja Católica celebra os 1700 anos da abertura do seu primeiro grande concílio ecumênico. Celebrado na antiga cidade de Niceia no ano 325, entrou para a história por definir e proclamar o dogma que “Jesus é Deus, consubstancial ao Pai”, ou seja, Ele e o Pai têm a mesma natureza divina.  

  Um presbítero muito popular da época, chamado Ário, colocou em dúvida a divindade de Jesus. Para ele, Jesus era importante, mas é como se ele fosse um “deus de segunda categoria”, abaixo do Pai, por ter também a natureza humana. Dois posicionamentos foram postos na discussão sobre a origem do Filho: ele não teve começo, é gerado pelo Pai desde sempre; ou teve um começo e foi criado do nada.  

 Convocado pelo imperador Constantino, um dos objetivos do concílio foi resolver divergências que surgiam no seio da Igreja da época, sendo essa a mais importante. Os também presbíteros Alexandre e Atanásio, ambos da cidade de Alexandria, em oposição a Ário, tomaram a defesa da fé e afirmaram que Jesus e o Pai são da mesma natureza. O concílio decidiu majoritariamente contra os arianos e afirmou essa verdade que atravessa os séculos: Jesus é Deus, consubstancial ao Pai; gerado, não criado!  

 Para enfatizar esse grande Concílio e marcar seus 1700 anos, a Comissão Teológica Internacional (CTI) publicou o documento Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador – 1700º aniversário do Concílio Ecumênico de Niceia (325-2025).   

Acesse o documento neste link: https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/cti_documents/rc_cti_doc_20250403_1700-nicea_po.html  

 


Por Verônica Alves

 

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